26 de mai. de 2010

Bactéria M. vaccae



Pesquisadores americanos concluíram que as crianças que brincam na terra e que estão expostas à bactéria M. vaccae pode ter a capacidade de aprendizado aumentada.





Os cientistas injetaram a bactéria M. vaccae em ratos de laboratório . Depois disso , as cobaias acharam a saída correta de um labirinto duas vezes mais rapidamente do que os ratos normais . Por isso, os pesquisadores concluíram que as crianças que brincam na terra e que estão expostas à bactérias podem ter a capacidade de aprendizado aumentada.

25 de mai. de 2010

Célula Artificial

Esta semana o mundo foi surpreendido com o anúncio de uma grande conquista científica: pela primeira vez, uma célula artificial foi criada em laboratório pelo cientista americano Craig Venter.


Tecnicamente, ele copiou a vida. Ele tinha todas as informações contidas no genoma de uma determinada bactéria. A partir dessas informações, ele conseguiu montar aquele DNA exatamente como se fosse natural. Montado esse genoma, ele colocou esse DNA dentro da carcaça de outra bactéria . Recebendo esse material genético, ele fez essa bactéria se dividir.

"A partir do domínio dessa tecnologia , é possível criar bactérias capazes de degradar um poluente ou de degradar um óleo que estava vazando", adianta Stevens Rehen.

" A tecnologia sempre pode ser usada para uma coisa benéfica. Nesse caso, isso pode ser uma coisa benéfica no futuro. Você pode gerar micro-organismos que atacam os outros, desobstruir artérias, drogas inteligentes. Fazer baterias biológicas , gerar energia a partir de organismos vivos", explica Marcelo Briones.

24 de mai. de 2010

Fiscais apreendem 51 toras de castanheiras centenárias no Pará

Madeira estava em depósito a céu aberto na cidade de Nova Ipixuna. Espécie é considerada nobre e é protegida por lei contra o corte.








Fiscais do IBAMA apreenderam, neste fim de semana , 51 toras de castanheiras-do-pará centenárias em um depósito a céu aberto na cidade de de Ipixuna, a 50km de Marabá. A quantidade poderia encher as carretas de 12 caminhões. Ainda não se sabe o nome do proprietário da madeira, que deverá ser mulado em R$ 90 mil . As castanheiras, consideradas nobres e protegidas por lei contra o corte, deverão ser doadas.








(Globo Amazônia)

11 de abr. de 2010

O ser humano é uma merda!

Muda de Pau - Brasil como mostra em postagem anteirores plantada!
Só que uma bença de ser-humano a destroi e ainda quebra a placa, realmente não entendo a merda dos seres humanos!
Vês!Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo.Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Fica aqui minhas lamentações

5 de abr. de 2010

"A Historia das Coisas"

Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.


A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.

A História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.

ASSISTA AGORA!

Nestle destroi floresta e ajuda a extinguir Orangotangos

"Nestlé financia destruição de floresta e põe orangotangos no rumo da extinção."

Protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas. A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança hoje contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.
Mande um email para Nestlé, contestando essa situação.
Segue link do site do Greenpeace: http://greenpeace.org.br/kitkat
Fonte: Greenpeace

Pau Brasil Plantado dia 02 de fevereiro!








Esta muda foi doada pelo Índio Capimbará da tribo PATAXO, residente na cidade de Santa Cruz Cabralia!

Bom esta foi plantada dia 02 deste mês, esperamos em breve ter mais mudas para plantar!
Quem colocará flores em meu jardim?
Quem me cobrirá de plantas e as deixará crescer e florir?
Quem se apiedará do calor que me castiga e me banhará com a mais pura água?
Quem sentirá meus desejos e entenderá as minhas fraquezas
e me fará mais forte e saudável?
Quem verá em mim uma irmã, uma companheira, e respeitará os meus frutos?
Quem viverá, sem nunca esquecer que sou o alimento do seu ar e do seu pão?
Quem entenderá a minha linguagem e com ela entrelaçará a sua e uma nova linguagem criar-se-á para, então, conversarmos?
Quem?
Quem estará disposto a isso?

Segue uma frase de São Francisco de Assis:
Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.

Solução para o LiXo OrGâNiCo

Você já sabe que jogar resto de comida na rede de esgoto nem pensar. Também tá careca de saber que mandar tudo pro aterro não é nem de longe a melhor saída. Aí você pergunta: ‘Que solução eu tenho então para dar fim ao meu lixo orgânico?’
Veja a resposta:Tudo que a gente precisa é de uma composteira doméstica, que nada mais é que 3 caixas de plástico empilhadas. Elas ocupam pouco espaço, não cheiram mal e são capazes de transformar todo o seu lixo orgânico em um adubo ricoque você vai usar na horta e nos vasos de casa.
Se não entendeu todo o processo assita o video abaixo para mais informações:



Este video tambem pode ser encontrado no youtube no seguinte endereço eletronico: http://www.youtube.com/watch?v=_p4n0N_J7QU

Dica: Como descartar cada tipo de lixo !

Com o crescimento de produtos que entram no mercado todos os dias, a concentração de resíduos aumenta absurdamente. São embalagens descartáveis, plásticos, vidro, papel, latas, pilhas e baterias, que agridem a natureza por não se decomporem e ocuparem espaços em aterros sanitários.

Veja na lista abaixo os 8 resíduos que demoram mais tempo para se decomporem:
  1. Sacos e copos de plástico: 200 a 450 anos;
  2. Garrafas e frascos de vidro ou plástico: indeterminado.
  3. Embalagem de papel: de 1 a 4 semanas;
  4. Latas de alumínio: 100 a 500 anos;
  5. Pilhas: 100 a 500 anos;
  6. Guardanapos de papel: 3 meses;
  7. Pontas de cigarro: 2 anos;
  8. Fósforos: 2 anos.

Confira como você pode descartar cada lixo:

1. O primeiro passo é separar o lixo para que seja reciclado, a vantagem é diminuir o uso de fontes naturais e reaproveitar o material já utilizado.

2. Comece em casa: coloque as embalagens secas separadas dos resíduos úmidos.

3. Existem diversos postos que você pode depositar o seu lixo, basta prestar atenção nas cores das lixeiras: verde (vidro), azul (papel), amarela (metal) e vermelha (plástico).
4. Para descartar pilhas e baterias, você pode devolvê-las ao fabricante ou em postos autorizados para que as enviem para reciclagem.

5. Procure diminuir a quantidade de lixo, compre apenas o necessário, reutilize embalagens como latas – você pode transformá-las em porta-lápis.

6. Escolha produtos com embalagens de vidro, que pode ser reciclado mais facilmente do que o plástico.

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Importante: Cinquenta quilos de papel reciclado poupa o corte de uma árvore. A reciclagem de uma tonelada de plástico economiza 130 litros de petróleo. Ter a consciência de que o lixo é o maior destruidor da natureza é um bom motivo para se preocupar em jogar os resíduos nos lugares certos para que sejam reaproveitados. Pesquise em sua cidade qual o programa de reciclagem que a prefeitura dispõe aos moradores.

1 de abr. de 2010

A DESINFORMAÇÃO E A CULTURA DO DESPERDICIO.


Ultimamente nos deparamos, em diversos veículos, com empresas anunciando ações em benefício da natureza, em prol do meio ambiente, ações de sustentabilidade, de responsabilidade socioambiental, etc. Tudo muito vago e cheirando a autopromoção, principalmente na internet, no sítio das empresas, onde um olhar superficial pode-se constatar a informação de arremedos de projetos, onde a empresa diz que fez, sem oferecer qualquer número indicativo ou dado que indique a veracidade do que está sendo dito.
Quem é que verifica a ação dessas empresas? Será que tem que existir um “Conar” para isso? Como podemos nos proteger da “Maquiagem verde” (ou greenwashing) que só busca a autopromoção?
Na realidade existe uma confusão muito grande nesse sentido; como a população começa a tomar conhecimento dos problemas e impactos ambientais, sem muita profundidade, acaba acreditando em quase tudo que ouve e vê à respeito, que vai de empresas que plantam árvores para captura de CO2 à recuperação obrigatória de áreas degradadas pós-depredação como responsabilidade ambiental.

Desta feita, a desinformação está sendo utilizada sistematicamente como um instrumento de marketing. Estamos assistindo a volta da “embromalogia” para a venda de produtos e imagens impunemente. A difusão de informação séria à população é algo mais que necessário, é imprescindível.

As ações de educação ambiental são parcas e desencontradas, ministradas pontualmente a uma parcela mínima da população. Enquanto não inserirmos o ser humano como um integrante do meio ambiente, e não à parte e acima, uma espécie que interage com um poder destrutivo muito superior as demais e, portanto, muito mais responsável, não adianta querermos que a população tenha consciência de suas obrigações para consigo e para com o próximo.

A própria educação da sociedade e principalmente das crianças e jovens, necessita ser repensado, há necessidade de incutir o “desejo de saber” para que tenhamos em um breve período de tempo uma sociedade mais evoluida, mais responsável e mais respeitadora, que veja o mundo como um eterno compartilhar, respeitando o próximo e enxergando as coisas públicas como de todos e não para seu unico usufruto.

Hoje no Brasil os piores inimigos do meio ambiente são a ganância, o individualismo e a ignorância, ou ainda pior, a suposição do conhecimento, que traz a ignorância funcional.

Necessitamos acima de tudo de uma nova metodologia, que seja mais colaborativa e que forneça uma base de orientação comportamental baseada em valores perenes. Que saudade da época em que lixo era realmente aquilo que não servia mais para uso humano, e, desperdício era falta de educação, e não uma necessidade da sociedade de consumo baseada em valores duvidosos.


(*) José Cláudio Alves é administrador de empresas, com especialização em gestão de cooperativas e militante ambiental desde 1996

28 de mar. de 2010

Milícia armada da Fibria mata morador local na Bahia


Através desta nota, queremos demonstrar nossa imensa revolta com a morte de Henrique de Souza Pereira, 24 anos, ocorrida no último dia 16 de março, quando uma equipe da GARRA, empresa privada de ‘segurança’ da Fibria (ex-Aracruz Celulose e sócia da Stora Enso na Veracel Celulose), atirou nele, alegando que estava furtando madeira e ‘agindo com agressividade’ quando foi solicitado a deixar uma área de eucalipto, segundo uma nota da própria empresa Fibria. Mas segundo declaração feita durante entrevista a um jornal local ao pai de Henrique, Osvaldo Pereira Bezerra, que estava junto com o filho no momento da ação, numa motocicleta indo para casa. Durante a ação, os milicianos quebraram o braço do pai de Henrique.

Depois de terem atirado em Henrique, os milicianos teriam deixado o local e voltado apenas depois de 40 minutos na companhia de uma ambulância. Henrique não resistiu aos ferimentos.
Queremos expressar aqui nossa solidariedade com a família de Henrique e com a sua comunidade.

Vale lembrar que Henrique de Souza Pereira é um dos inúmeros moradores vizinhos das extensas áreas de eucalipto que buscam sobreviver, encurralados em pequenas propriedades. O fato lembra também um outro assassinato ocorrido em 2007 quando Antônio Joaquim dos Santos, geraizeiro, foi morto pela milícia privada da V&M Florestal quando estava tirando lenha de uma área de eucalipto da V&M Florestal para seu forno. Curiosamente, tanto a V&M Florestal, quanto a Fibria, tem o selo verde internacional FSC que diz ao consumidor que a produção da empresa vem de um “manejo florestal socialmente justo”.

O que chama a nossa atenção e causa a nossa indignação é que mais uma vez um morador local tem que morrer enquanto as autoridades, com dinheiro público do BNDES, continuam incentivando a expansão da monocultura de eucalipto no país através do repasse descarado da verba pública a mega-empresas transnacionais como a Fibria e Stora Enso. Ao mesmo tempo, as mesmas autoridades emperram a reforma agrária e a demarcação de terras quilombolas, indígenas, camponesas e geraizeiras. Agindo assim, as autoridades estão sendo coniventes com a ‘fome’ insaciável dessas empresas por mais terras e lucros. Só a Fibria ocupa uma área no país superior a 1 milhão de hectares!

Na sua nota à imprensa sobre a morte de Henrique, em nenhum momento a Fibria analisa por que famílias, para sobreviver, acabam retirando lenha e madeira das suas terras. Ao contrário, para nosso espanto, a empresa afirma: “Ao mesmo tempo a Fibria gostaria de externar as autoridades estaduais sua preocupação com a escalada de ocorrências de furto de madeira no sul da Bahia, que gera risco de conflitos com perda de vidas como o ocorrido, e que afeta não apenas suas operações, como as de outras empresas florestais instaladas na região. É urgente a adoção de medidas que coíbam essas práticas ilegais, de forma a estabelecer condições de segurança para a população e assegurar um ambiente que possibilite as operações das empresas e o desenvolvimento social e econômico da região”.


Diante do ocorrido, pergunta-se: que desenvolvimento social e econômico é esse, que ceifa a vida de moradores locais?? Que ignora direitos das comunidades e destrói a esperança do povo? É inaceitável que uma empresa com essas práticas consiga ter supostos selos de ‘sustentabilidade’ como o FSC e Cerflor, além dos inúmeros outros prêmios que apresenta.

Lembramos que neste momento no Extremo Sul da Bahia e no norte do Espírito Santo, dezenas de moradores locais, trabalhadores rurais sem terra e principalmente quilombolas, estão sendo criminalizados e processados, supostamente por estarem ‘furtando’ madeira da empresa em terras que sempre foram de uso comum dessas comunidades e das quais sempre tiraram seu sustento. No dia 11 de novembro de 2009, o governo estadual do Espírito Santo realizou na comunidade quilombola de São Domingos uma mega-operação policial, prendendo 39 quilombolas com 130 policiais armados com fuzis e metralhadores, com cães e cavalos.

Mas as autoridades são incapazes de garantir a reforma agrária e a demarcação efetiva e sem demoras dos territórios quilombolas, geraizeiros, indígenas e camponeses.

Somente devolvendo as terras para seus legítimos donos e para quem precisa trabalhar nela, é possível acabar com conflitos como este.

Por último, exigimos uma apuração rigorosa e punição dos culpados dos fatos e que não só a GARRA, mas também a Fibria seja responsabilizada pelo lamentável morte de Henrique de Souza Pereira.
Fórum Sócio-Ambiental do Extremo Sul da Bahia e Rede Alerta contra o Deserto Verde
23 de março de 2010

27 de mar. de 2010

Água poluída mata mais que violência

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.
Os seres que se dizem racionais neste planta estão poluindo cada vez mais os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida aquatica e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano.

“A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras”, disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

Em um relatório intitulado “Água Doente”, lançado para o Dia Mundia da Água, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas “zonas mortas”, sufocando recifes de corais e peixes. O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais. Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.
A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e “mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.”

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto. Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.

Se o mundo pretende sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração da água.

A Amazônia é nossa !

ESSA CALOU OS AMERICANOS!!!



SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS






Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazõnia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia , posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para humanidade.


Se a Amazõnia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizaremos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não seu preço."

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum de Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizmos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a AMAZÔNIA seja nossa. SÓ NOSSA!



26 de mar. de 2010

G.E.E. ganha padronização internacional para cálculo de emissões.


As emissões de gases de efeito estufa(G.E.E.) ganharam nesta terça-feira(23) um método comum para calcular a quantidade de gás carbônico lançada no ar. O Padrão Internacional para determinar as Emissões de Gases de Efeito Estufa vai calcular as emissões de cada cidade.
O lançamento da padronização aconteceu durante o 5º Fórum Urbano Mundial, realizado no Rio de Janeiro, e resulta de um trabalho conjunto entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial.
A intenção do novo método é a de proporcionar a comparação entre as cidades. Um dos problemas para medir a poluição era justamente a falta de uma padronização.

“É uma linguagem comum, que serve para todas as cidades, que poderão comparar suas próprias emissões a cada ano”, explicou o técnico do Banco Mundial, Daniel Hoornweg, que liderou o estudo.

Segundo Hoornweg, o novo método demonstrou que as cidades brasileiras emitem muito pouco, em relação ao resto do mundo. “Isso se deve à matriz hidrelétrica, ao etanol e também porque o sistema de transporte nas cidades brasileiras é bem melhor do que em outras partes”, disse ele.
E nós acreditamos?

Com o novo método é possível saber, por exemplo, que os moradores da cidade do Rio emitem mais gás carbônico do que os paulistanos. Segundo os dados, cada carioca emite 2,1 toneladas de gás carbônico por ano, bem mais que os paulistanos, que emitem 1,4 tonelada do gás no mesmo período.

De acordo com o Banco Mundial, entre os motivos que colocam o Rio à frente de São Paulo na poluição está a maior quantidade de habitantes em São Paulo, o que “dilui” a poluição entre mais gente, já que o índice é per capita. Outro fator que favorece São Paulo em relação ao Rio é a maior malha do metrô, que transporta seis vezes mais passageiros do que sistema carioca.
E assim finaliza esta materia feita pela AgênciaBrasil a pergunta final é? Onde estão as resoluções as praticas depois das "mediçoes"....
Novamente as falhas humanas só resultam no desperdicio do capital e no emburrencimento da nossa população achando que agora está tudo a mil maravilhas já que vai poder ser medido!
Fica o questionamento!