19 de set. de 2008

Mudanças no mundo



Os anos 90 representam a década do meio ambiente, não por decisão nossa, mas porque os acontecimentos quase fogem ao nosso controle. A ecologia profunda vê os seres humanos como apenas um fio na teia da vida. Reconhece que estamos todos ligados à natureza e somos dependentes dela. Cada organismo — da diminuta bactéria, passando pela vasta gama de plantas e animais, até chegar aos seres humanos — é um todo integrado e, portanto, um sistema vivo.

Uma ética ecológica profunda faz-se urgente hoje, especialmente na ciência, já que a maior parte daquilo que os cientistas estão fazendo não preserva a natureza, mas a destrói:

Físicos criam armas que ameaçam varrer a vida do planeta; químicos contaminam o meio ambiente;
biólogos criam novos e desconhecidos microorganismos
sem medir as conseqüências;
cientistas torturam animais em nome do progresso científico.
Com todas essas atividades em marcha, é claro como a luz do dia que introduzir padrões éticos na ciência moderna é mais do que urgente. Precisamos estar dispostos a questionar tudo e abandonar a busca cega de crescimento irrestrito. Uma sociedade sustentável é aquela que não reduz as oportunidades das futuras gerações.

A terra é nosso lar comum e criar um mundo sustentável
para nossos filhos e para as futuras gerações
é tarefa de todos nós